segunda-feira, 16 de novembro de 2015

HÁ UMA LUZ DE ESPERANÇA 2


ARTIGO: SER OU NÃO SER? EIS A QUESTÃO.





           Como todos sabem, o país vive dias de luta. A economia mundial passa por um processo de instabilidade e o barril de petróleo caiu em quase 50% do seu valor de mercado em relação a dois anos atrás.  Como também o capital de investimento sofreu uma retração perceptível por qualquer olhar mais atento.

           Foi nesta conjuntura de curva descendente nas arrecadações dos cofres públicos municipais, que cresceu a vontade política dos gestores potiguares de recorrer a antecipação dos royalties do petróleo,  instrumento este absolutamente legal e já experimentado
por algumas prefeituras do Rio de Janeiro, como eu havia publicado aqui.

          A questão portanto, é se o nosso município deve ou não recorrer a este expediente de emergência. É completamente natural que numa democracia, que é em síntese, "o resultado final das opiniões contrárias", que haja interlocutores defendendo os dois lados da moeda.

          Neste sentido, quero deixar também minhas impressões, uma vez que as discussões começaram a florescer nas terras dos verdes Carnaubais.  Na qualidade de cidadã carnaubaense, vou declarar o que penso, por que penso que o pior lugar para se ficar durante um "conflito", é em cima do muro. Posição esta "confortável", mas socialmente irresponsável.

           Portanto, afirmo que sou a favor sim. Por que do contrário, seria como se uma mãe preferisse deixar o filho morrer só pra não "comprometer" o orçamento familiar do mês seguinte. Tratar esta questão meramente do ponto de vista dos próprios interesse políticos eleitoreiros, é uma esperteza que o povo não há de perdoar.

           Todos sabem que em cidades de pequeno porte, boa parte das famílias dependem do giro financeiro do erário público. É claro que como em qualquer ação, sempre existirá risco. Todavia pré julgar o prefeito moralmente, antes que ele tenha tido a oportunidade de executar um ato de que visa equilibrar as contas municipais, me parece uma posição ante republicana.


                      Por Maristela Martins
Pós graduada em gestão de saúde da família.


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