domingo, 3 de janeiro de 2016

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:


        O QUE O POVO ESPERA DE UM PREFEITO?








Desculpem-me a indignação meus queridos leitores, mas precisava dar minha opinião sobre o que li de uma reportagem da TV metropolitana. Indagado pelos repórteres sobre a realização do carnaval em Macau, o prefeito Einstain Barbosa disse que depende da opinião do MP (ministério público), para saber o que fazer. Ele afirmou que só então, vai dizer se haverá ou não a festa popular naquele município.

Sinto-me legitimada para opinar sobre os assuntos daquela cidade, até porque recentemente participei juntamente com as guerreiras de Carnaubais: Francinete, Lolinha, Corrinha e Fátima, da luta pela água e também porque tenho dezenas de familiares na terra do sal.

Eu não sigo esta tradição festiva. portanto, estou apenas analisando este contexto do ponto de vista turístico- administrativo para a economia macauense, que historicamente recebe cerca do 200.000 pessoas neste período.

Comerciantes, vendedores ambulantes, barraqueiros, profissionais liberais, empresários, artistas, artesãos, proprietários de imóveis, carroceiros, pescadores, donas de casas, faxineiras entre outros, dependem deste evento para sobreviver.

Num momento em que todas as prefeituras precisam arrecadar mais impostos, a população salineira esperava mais atitude do governo municipal. Especialmente porque trata-se da maior festa do gênero no estado do Rio Grande do Norte.

Aprendi uma coisa com o meu velho pai. A diferença entre um líder e um boneco é esta: um líder faz o que tem que ser feito. E um boneco só faz aquilo que se manda.

Por uma questão de bom censo meramente. Era só o governante local convidar o ministério público e explicar a importância: turística, econômica, cultural e social da festa momesca para os cofres do município, que os promotores iriam propôr um TAC (termo de ajuste de conduta) e os moradores não ficariam nesta tensão desnecessária.

Transferir responsabilidade para o MP, não é solução pra nada. Nem mais, nem menos. Desse jeito quem gosta é a oposição. É simples assim.

Por Maristela Martins

Pós Graduada em Gestão de Saúde da Família.

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